Mês de Nossa Senhora
“ O mês de Maio é um tempo de júbilo, de graça, de devotamento à Mãe de Deus.”
Através de suas cartas, de modo especial dirigidas a
suas Irmãs, sentimos o trasbordamento de sua vida interior do seu amor à Maria.
Maria é Mãe que
a acompanha em vida e na passagem para a eternidade. À Mãe Santíssima
dirige suas ultimas palavras: "Minha Mãe, minha Mãe! E expirou (...)
( cf. Livro das Cartas, pág.173)
Mamãezinha
era muito delicada ao mencionar o nome da Virgem Maria. Em seu diário de 1925 e
em algumas cartas, vimos sua presteza e amor a Maria, louvava a Virgem da
Glória, pedia a proteção e o Amparo como
uma filha a sua mãe.
Dirigia-se constantemente ao Pai, por intercessão da Virgem Maria. Sobretudo como Mãe solícita invocava as Bênçãos da Virgem Maria. Expressa-se com alegria e fervor ao comemorar o mês de Nossa Senhora, “Nossa excelsa Mãe”, assim dizia. Tudo dedicava para a glória de Deus e honra de Nossa Senhora. Com Maria, Mamãezinha, era a Mãe que Ampara e servia o Cristo pobre e necessitado, vendo o Corpo do Senhor em cada benfeitor, criança, em cada Irmã, amigos e conhecidos, especialmente nos mais pobres, a quem dedicava uma festa especial 29 de setembro.
No livro de direção espiritual, percebemos que Mamãezinha invoca Maria como Nossa Senhora das Dores. Ela vê Maria que sofrendo amparou Jesus desde o nascimento até a cruz. Assim nos ensina sua bela devoção a Nossa Senhora: “Para expiarmos os nossos pecados, devemos procurar que muitas almas sirvam com amor à Maria Santíssima. Tenhamos confiança que Deus só envia sofrimento a quem ama, a prova está em Nossa Mãe Santíssima que sofreu mais do que nós. Em nossas adversidades recorramos com fervor à oração e, particularmente, à Maria Santíssima”.